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Aleitamento materno: por que incetivá-lo?

Aleitamento materno: por que incetivá-lo?

O aleitamento materno é uma prática que, sempre que possível, deve ser estimulada e desenvolvida, uma vez que, além de aumentar o vínculo afetivo entre a mãe e o bebê, acaba influenciando positivamente no desenvolvimento de diversas funções fisiológicas da criança.

Já é comprovado cientificamente que o aleitamento materno promove a sensação de bem estar, prazer e segurança ao bebê, reduzindo, dessa forma, seu estresse e aumentando a qualidade do seu sono. Qualidade essa que favorece seu desenvolvimento intelectual, bem como seus reflexos e sua capacidade cognitiva.

É o aleitamento materno, também, que, especialmente quando exclusivo, atua como um estímulo benéfico aos músculos orais. A musculatura da face envolvida na mastigação deve ser desenvolvida e estimulada para que a etapa da introdução alimentar – que deve ocorrer por volta dos seis meses de idade – não seja árdua. Em torno do sexto mês de vida é o período em que o cérebro do bebê possui grande predisposição para experimentar diversos sabores, texturas e consistências, facilitando essa introdução.

E quando falamos de saúde bucal, o aleitamento materno também é extremamente benéfico, atuando como um fator protetor inclusive em relação à cárie dentária. Embora a doença cárie possua etiologia multifatorial - desenvolvida a partir de diversos fatores associados – já se sabe que crianças as quais puderam realizar aleitamento materno de qualidade possuem microrganismos bucais menos susceptíveis para a progressão da cárie, dificultando, assim, o estabelecimento da doença.

Porém, para que o aleitamento seja realizado de forma eficaz é necessário que o bebê não possua a famosa ‘’língua presa’’ ou ‘’freio curto’’. A denominada anquiloglossia, é essa condição que acaba por limitar os movimentos de sucção do bebê durante as mamadas. São os esforços sincronizados dos movimentos de sucção os responsáveis por estimular o desenvolvimento harmonioso dos músculos e ossos da cavidade bucal infantil.

Caso a pega correta não seja estabelecida, mediante anquiloglossia, é provável que haja dor durante a amamentação, que os mamilos maternos sangrem e fiquem fissurados, além de haver inadequado desenvolvimento oral do bebê. Essas alterações podem ser reparadas após consulta e avaliação por parte de uma equipe multidisciplinar e o acompanhamento do caso pelo odontopediatra, reforçando, assim, a necessidade de que o acompanhamento odontológico do seu filho ocorra o mais precoce possível.